quarta-feira, 22 de agosto de 2007

ABISMO ENTRE DESENVOLVEDOR E TESTADOR


Pessoal,

ao longo dos anos criou-se uma "lenda" que quem desenvolve não gosta de testar, e quem testa não gosta de desenvolver. Em parte isto é verdade mas este abismo tem diminuído (e muito) devido a automação de testes.

A diminuição do "abismo" se deve porque devido ao excesso de reclamações juntos aos desenvolvedores devido a má qualidade do código que era mal testado. Então com uso de ferramentas de caixa-branca e de teste unitário, principalmete este último, os desenvolvedores passaram a testar, criando frameworks de testes para que usar e reusar nos seus testes particulares.

Por outro lado os testadores precisaram entrar fundo no uso de lógica de programação e aprender a programar dentro das ferramentas automatizadas, que passaram a gerar dentro dos scripts de testes uma série de comandos que poderiam utilzados e reutilizados mediante o uso de conceitos de programação. Muitos testadores tiveram problemas devido ao fato de faltar-lhes um embasamento em "lógica" para criar os scripts de forma adequada.

Os desenvolvedores passaram com o advento da XP (extremme programming) fortalecer o seu novo ponto-de-vista. Mas ainda falta-lhes de fato o entendimento em conceitos básicos de testes. Do outro lado, com o advento de ferramentas de testes "visuais" (onde se usa muito menos programação e lógica) os testadores se esqueceram em parte de resolver essa pendência "de lógica" em seus curriculuns.

O que se constata é que as grandes literaturas dos grandes "pensadores em testes" pouco falam em técnicas e estratégias em automação de testes. Muitos testadores dizem ainda para os desenvolvedores: "antes de sair testando vai ler um pouco de Beizer, Meyers, Jorgensen, Kaner, Bach e Copeland para aprender a testar". Do outro lado muitos dsenvolvedores dizem: "idiota, o emprego deste cara ainda vai ser instinto"...

Ambos estáo errados. Ambos precisam um do outro, se olharmos sob ponto-de-vista de testes.

Ambos os lados evoluiram, mas um continua achando que o outro não sabe...

Abraços,

Leonardo Molinari

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