domingo, 30 de setembro de 2007

NOVO RECORDE DO DIARIO DA QUALIDADE




Pessoal,

agradeço a todos que sempre passam por aqui e veem os posts.

O Diário da Qualidade atingiu graças a vocês a marca de mais de 1500 visitas mensais.

Isso prova a importância do Blog.

Já recebi outros elegios, de sites especializados inclusive, mas não convém sair colocando essa informação por ai.

Acredito que os fatos mostram por si. Vejam os números abaixo.

Agradeço de coração a todos que passam por aqui. Nesta segunda e terça feiras tem mais artigos. Passar por aqui é "pit-stop" saudável... Vejam sempre os ultimos posts.

Lembrando: o Blog sofreu algumas otimizações estes dias, tais com sessões especiais links, etc. Deem uma olhada na "grande" coluna a direita...

Pedido a todos: se vocês tiverem sugestões de artigos e posts especiais, deem suas sugestões pois vou procurar atender sempre que estiver ao meu alcançe.

Abraços,

Leonardo Molanari

Frase da semana de 1 a 5 de outubro





Amigos,


para todos nós refletirmos aqui vão duas frases ou pensamentos da semana:



"É preciso sobreviver para atingir a idade da realização, para ser feliz. Não vale sair antes do jogo terminar."
Tom Jobim...

"No Brasil, o sucesso é ofensa pessoal."
Tom Jobim...

Abraços

Leonardo Molinari

Sessão Curiosidades Mensal de 09/2007 - Isaac Asimov


Pessoal,

a sessão deste mês é uma homenagem ao grande escritor Isaac Asimov.

O "mestre" em termos práticos deixou um grande legado:

-As 3 leis da Robótica: revolucionaram o conceito de como encaravamos as máquinas, em especial os Robôs, máquinas que são mixto de software e hardware. As 3 léis são essencialmente baseadas em lógica.
-Romances diversos que ajudaram a impulsionar a ficção científica em todos os aspectos, inspirando a outros autores.
-O seu primeiro livro, a Fundação (1951), é um marco na ficção científica.

Qual o papel de escritores, ou sonhadores, como Isaac Asimov?

Resposta: pensar além, e fazer pensar além.

Graças a eles outros inventores tem idéias, inspirações, e sobretudo tentam realizar estes "sonhos" através de prótipos. Um exemplo disto é que no filme "Minority Report", do Spielberg e estrelado por Tom Cruise, o diretor (Spielberg) reunião num fim de semana vários cientistas, autores, e pensadores para responder a seguinte pergunta: como seria a Terra no ano XYZ, do filme? As ideias e sugestões levantadas foram colocadas no filme. Um exemplo disto é uma cena do filme onde Tom para numa vitrine e através de um sensor especial, o personagem de Tom tem seu perfil de compra identificado e recebe na hora sugestões de "compra" em função de seu perfil de compra. No nosso mundo real, no EUA já estão projetando sensores para detectar através de expressões faciais quem pode "indicar" ser um terrorista ou não. Meio louco não?.... mas já tem software desenvolvido em fase de teste. A idéia é agir de uma forma "pró-ativa" e não esperar o avião explodir como no 11 de setembro....

Eu recomendo: vale a pena ler algum romance de Isaac Asimov. Como sugestão "econômica" a L&M Pocket tem vários livros de Bolso do Asimov, mas são contos, mas são ótimos. Em termos de livros completos quem andou aditando foi Ed. Record. De qualquer forma vale a pena.

Vejam links sobre o Asimov:

Na Wikipedia - Clique Aqui.
Resumo de sua vida literária (vale a pena) - Clique Aqui.
Guia para ler Isaac Asimov da UOL - Clique Aqui.
Livros do Isaac no Site Submarino (bom preço!!!) - Clique Aqui.
Boa reportagem sobre Isaac - Clique Aqui.

E o que isso tem a ver com Qualidade: Isaac Asimov sempre em seus contos e livros, tudo se resolvia através da "Lógica". Ele divertia, escrevia, a ajuda a outros pensarem através de uso "embutido" da lógica. É... a velha e boa "lógica" é muito mais que "Sudoku"...

Espero que tenham gostado.

Abraços a todos,

Leonardo Molinari

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

OTIMIZAÇÃO DO BLOG



Pessoal,

para garantir performance do Blog já havia limitado no máximo em 50 artigos por página. Nada antigo foi perdido, basta pesquisa nas páginas seguintes.

OU pesquise no link de Arquivos do Blog (organização mensal), no menu que fica a esquerda no Blog.

OU acesse o link do post desejado nos grupos de links especiais por tema que criei, tal como os links da série de otimização que tenho publicado.

Nem todos os posts foram classficados por grupos, até o momento somente os principais. Mas muito coisa ainda virá.

Vejam ainda coisas como videos no Blog, links especiais de notícias, etc...

Espero que tenham gostado da otimização do Blog.

Aqui "na casa de ferreiro o espeto é de ferro"...

Abraços a todos,

Leonardo Molinari

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Otimização de Sistemas - Parte 06 - Engenharia de Otimização

Pessoal,

continuamo aqui tratando da nossa série de Otimização. Agora falaremos um pouco de Engenharia de Otimização e especificamente de Simulação.

O que é Engenharia de Otimização?

O homem chegou a limites reais de algum problema em que é possível somente evoluir um pouco mais. Essa evolução é chamada de “otimização”, que em geral passa pela elaboração de algum modelo (em geral matemático) que representa o problema. A partir daí é feita uma análise e a partir de conceitos matemáticos o problema atinge o seu ponto ótimo.

Na maioria dos casos o termo “Engenharia de Otimização” é um subconjunto de uma área que trata de otimização e solução de problemas denominada “Pesquisa Operacional”, mas em todo mundo essas áreas se confundem e às vezes os termos se sobrepõem.

Ao invés de Engenharia de Otimização, o que mais se encontra ainda é “Pesquisa Operacional” porém este termo abrange toda uma área de graduações e pós-graduações que está muito ligada aos meios acadêmicos.

Aplicações práticas da Engenharia da Otimização:

  • Filas: quantos “caixas” seriam necessários para ter uma fila de tamanho médio “X” qualquer?
  • Projeto de Circuitos Elétricos
  • Na engenharia de produção, quais os pontos ótimos de produção?
  • Numa frota de ônibus, que quantidade da mesma frota deve estar circulando de maneira que o passageiro espere no máximo cinco minutos no ponto de ônibus no horário de “rush” à tarde?
  • Qual o menor tempo médio possível de execução de determinado código de uma aplicação qualquer?

A Engenharia de Otimização abrange várias aplicações práticas, porém a base dela é uso de probabilidade e estatística em nível mais avançado (ex: teoria das filas, simulação, Programação Linear / matemática e técnicas específicas da estatística como Cadeias de Markov e outras).

Veja abaixo um exemplo matemático de Programação Linear, cujo objetivo no problema abaixo é achar o "ponto ótimo" do problema com várias equações:



Em vários países, incluindo o Brasil e o próprio EUA, criaram uma cultura de rejeição à matemática estatística (o que é errado). Os conceitos são simples e práticos e podem ser úteis no dia-a-dia. Porém em Países como Coréria do Sul isto está mudando.

A Engenharia de Otimização ajudou em parte a originar o BTO, porque as técnicas matemáticas aplicadas podem ser perfeitamente úteis porque existem sistemas em que é impossível otimizar o código, a não ser que ele passe por um “refinamento matemático”, que em outras palavras é a Engenharia de Otimização.

O que é simulação?

A Simulação é uma técnica que permite imitar o funcionamento de um sistema real.

Os atuais programas de computador permitem construir modelos nos quais é possível visualizar na tela o funcionamento do sistema alvo em estudo. Podemos visualizar o funcionamento de um banco, uma fábrica, um pedágio, um porto, um escritório, etc., como se estivéssemos em uma posição privilegiada em cada um desses cenários. O pessoal de corridas em F-1 fazem muito uso de simulação para saber como o carro (ou partes destes) vão se comportar.

Com um modelo “virtual” é possível testar soluções, prever gargalos e problemas e obter diversas respostas sem a necessidade de testar no “mundo real”. Isto significa baixo custo para "testar", ou melhor, simular.

Podemos usar em Testes de Performance um pouco de teoria de filas para simularmos e calcularmos a carga no sistema. Existem livros e artigos ótimos que tratam disso, porém tratarei deste tema em detalhe na nossa série de otimização mais adiante.

Links úteis de Engenharia de Otimização e Simulação

Pesquisa Operacional - clique Aqui.
Simulação - clique Aqui.
Programação Linear - clique Aqui.
Artigo de Teoria da Filas Aplicada a Performance de Aplicações - clique Aqui.


PS: Não esqueça A nossa série de otimização não acabou, tem muito mais por vir!!!


Fontes

  • MOLINARI, Leonardo. Gerência de Configuração - Técnicas e Práticas no Desenvolvimento do Software, Editora Visual Books, 2007, Florianópolis, 85-7502-210-5.

  • ___________. Gerência de Projetos - Técnicas e Práticas com Ênfase em Web, Editora Érica, 2004, São Paulo, 85-7194-0050.

  • ___________. BTO - Otimização da Tecnologia de Negócio, Editora Érica, 2003, São Paulo, 85-7194-9506.

  • ___________. Testes de Software - Produzindo Sistemas Melhores e Mais Confiáveis, Editora Érica, 2006, 3a Edição, São Paulo, 85-7194-959X.

  • STICKYMINDS. Endereço: http://www.stickyminds.com/. Acesso em julho de 2007.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

CONTOS TECNOLÓGICOS DE QUALIDADE - 07


Contos Tecnologicos: A Fuga dos Testadores Galinhas

Texto:

Era uma vez um grupo de Testadores que viviam numa granja corporativa cercada de concreto por todos os lados. Os Testadores, pobres almas, tinha por sonho um dia fugir daquele galinheiro, ou melhor, escritório corporativo. Era de 2a a 6a feira botando ovos, ou melhor, criando testes.

Eventualmente o gerente passada em revista a tropa galinacea: galinha testadora que não botasse ovo-teste todos os dias. Seria decepada: virava frango assado (traduzindo para um português simples: "tá demitido").

Era uma tortura sem limites. "Socorro" gritavam eles...

Um dia caiu, ou melhor entrou, no prédio um galo-consultor de testes. Ele estava fugindo de outro departamento que se o visse já era.... acabou se escondendo no galinheiro dos testadores.
Ali pensatam que este novo "ser" poderia ajudá-los na solução liberdade do galinheiro...

Bem... como ele não entendia de testes deu enrrolada "básica". Porém, chegou um ponto que eles tinham de sair dali ou a saúde das pessoas ficaria comprometida.

Depois de tando tentar encontraram a solução: de que adianta se torturar pelo salário pago, se preço pago era alto demais. A solução foi encontrada numa livraria, pelo galo-consultor-que-nada-sabia. Ele levou para o galinheiro o vários exemplares do LIVRO. Após todos lerem cada um percebeu o seu próprio caminho... Uns sairam. Outros se transfomaram em novos profissionais. Outros apenas se reciclaram através de cursos... Cada um atingiu a sua própria liberdade....

Bem... o nome do livro é um SEGREDO. Nem mesmo eu sei... Mas uma coisa sei: ler, se atualizar e se aperfeiçoar de alguma forma é a solução. Reclarar e nada fazer não é e nunca será a melhor solução...

PS=> Este conto é uma homenagem ao maior segredo da Bienal do Livro que ocorreu de 13 a 23 de setembro no Rio Centro no Rio de Janeiro: a leitura abre mentes.

Autor: Leonardo Molinari

Frase da semana de 24 a 28 de setembro





Amigos,


para todos nós refletirmos aqui vão duas frases ou pensamentos da semana:



"Um homem que não se alimenta de seus sonhos, envelhece cedo."
William Shakespeare...

"A aprendizagem é um simples apêndice de nós mesmos; onde quer que estejamos, está também nossa aprendizagem."
William Shakespeare...

Abraços

Leonardo Molinari

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

RUMORES DO IMPACTO DO WEBLOAD


Pessoal,

tenho acompanhado o impacto do Webload (ferramenta Opensource de teste de performance) junto a comunidade Opensource. São postos, troca de e-mails, sites especializados, etc.

Não sabe do que estou falando? Veja meu post no link falando sofre a ferramenta (clique Aqui e veja) Webload. Ao abrir o código tornado-ao Opensource, a Radview fez uma jogada de mestre. Falo sério: de mestre.

O site deles tem recebido uma grande quantidade de acessos, e cadastros na comunidade (isso mesmo) Webload. Contribuições nem se fala...

Selecionei a reportagem da Elisabeth Hendrickson de seu blog, o "Test Obsessed", pois era uma das melhores, e que explicava em detalhes o impacto. Sem contar que ela é uma grande analista de tendências de mercado / testes.

Link da Reportagem. Clique Aqui.

Link do Blog Test Obsessed. Clique Aqui.

Nem eu esperava tanto... Está incomodando demais tanto a comunidade Opensource, fazendo com que outras ferramentas digam que são melhores mas fica difícil comparar, mas pelo que tenho visto são gritos isolados. Por outro lado os fornecedores de ferramentas de teste "pagos" estão tentando minizar, deixando versões demos das suas mais "robustas" para atrair mais clientes. Mas está difícil. Se continuar assim, os outros abrirão o código das suas ferramentas. Se uma decisão deste porte for tomada vai levar pelo menos de 1 a 2 anos no mínimo.

Bem... resumo da ópera: se você vai fazer um teste de performance Web, pense em usar o Webload. Esta é uma tendência coloca e reforça: o Webload "tomou" a liderança das ferramentas de testes opensource. Parabens ao "Webload"-maniacos e fãs....

Abraços,

Leonardo Molinari

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

VALORIZE A QUALIDADE ANTES QUE... (VOCÊ SABE)...


Pessoal,

vamos uma das maiores dúvidas que existem quando trabalhamos em equipe.

DÚVIDA: Se você é o gerente de uma equipe, porque não mostrar (e valorizar) "pequenas" coisas na sua equipe, seja de desenvolvimento, testes, levantamento de requisitos ou de banco de dados antes que ela seja DEGOLADA???? Por quê não valorizar boas coisas que existem nela??? Se ela faz um ótimo teste (mesmo sendo equipe de desenvolvimento) documenta as coisas de forma única e clara na empresa por que não mostrar a todos o valor dela, e dar crédito a quem merece crédito?

RESPOSTA: ego. ( espere aí Leo, apenas isso????). Por quê "ego"? Muitos gerentes, tem por caracteristicas gostarem de serem "idolatrados". Se alguém for melhor eles, adeus. Ou se você aparecer mais que eles, acabou. Esta afirmação não é a única resposta viável, mas é a resposta que mais se sobressai. Existem gerentes que gostam que sua equipe seja "discreta". Outros gostam de "sugar" e se esqueçem que existem serem humanos do outro lado. Cada caso é um caso.

SOLUÇÃO DE FATO DO PROBLEMA: sinergia. (de novo: só isso, simples assim???). Se todos forem levados a perceber que o sucesso de um é o de todos, a coisa sai. Mas e o desempenho profissional, crescimento, não conta??? Sim, conta mais tem de ser feito de forma discreta e equilibrada. Eventuais trocas de membros entre equipes distintas cria um fator de re-sinergia e não deixar os membros caiam no ostracismo. A sinergia deve ser valorizada seja no gesto, na transparência, no respeito independente do cargo. E no mais supreendente: humildade. SIM!!!! Humildade. Um líder sem liderados não faz sentido. Metas não executadas não é bom, se for algo impossível e inviável que seja colocado as claras antes do "barco afundar", e antes que possoas sejam demitidas sem que nada possam fazer.

Pode parecer loucura, mas um verdadeiro gerente deve procurar ser também líder. Acredite nas potencialidades de cada membro da equipe para que acreditem em você.

É o lado humano valorizado na Qualidade... :)

Abraços,

Leonardo Molinari

domingo, 16 de setembro de 2007

Frase da semana de 17 a 21 de setembro



Amigos,


para todos nós refletirmos aqui vão duas frases ou pensamentos da semana:



"A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota."
Sun Tzu...

"Há momentos em que a maior sabedoria é parecer não saber nada."
Sun Tzu...
ps: VEJAM OS COMENTÁRIOS SOBRE AS FRASES ACIMA.

Abraços

Leonardo Molinari

A IMPORTÂNCIA DE "LÓGICA" EM QUALIDADE DE SOFTWARE E EM GERÊNCIA DE PROCESSOS - PARTE 03


Pessoal,

a insistência nesta assunto ("lógica")é fator-chave de sucesso segue em testes, requisitos, análise de problemas, e etc.

Mas mesmo aqueles que não tem muito tempo podem se dedicar de maneira sadia.

Muitos de Vocês devem conhecer o Sudoku??? É um jogo muito legal.

Ele ajuda a exercitar lógica e se divertir... Virou febre e ajuda em muito treinamentos de "lógica" (e é usado mesmo em treinamentos de lógica!!!)

Exercite e se diverta ao mesmo tempo...

Aprenda a jogar Sudoku: clique Aqui.

Conheça um pouca da História do Sodoku: clique Aqui.

Wikipedia Sobre Sudoku: clique Aqui.

Abraços a Todos,

Leonardo Molinari

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O que aconteçe quando um Produto é muito ruim???


Pessoal,

Vocês estão prestando atenção no texto abaixo ou na imagem acima, da atriz Monica Bellucci ????

E aí ???...

Pode-se dizer que em Qualidade temos várias dimensões de visualização de um Produto ou Sistema ou Serviço. Tais como:
  • Qualidade;
  • Preço;
  • Visão Externa.
Um produto pode ser o melhor, o mais barato, mas se não o verem de nada adianta. Em geral este último está a ligado ao Marketing.

Vejamos a lição "dilbertiniana" abaixo...

Não é pra rir, pois em muitas empresas isto é o que mais acontece...

Da mesma forma que alguns esqueçeram do texto e ficaram só na "imagem" acima, é o que mais acontece quando se trata de um produto ruim (não é caso aqui, pois é apenas ilustrativo) mas com um marketing excelente. Isto vale desde um sabão-em-pó a um sistema complexo.

Abraços a todos

Leonardo Molinari

FREE BOOK 2: Novo Livro/Guia de Testes para Download



Pessoal,

aqui vai mais um livro para download (de graça) para todos.

É um Guia de Testes de Software muito interessante.

Para Download Clique Aqui.




O site abaixo vale a pena ver também, que é justamente o site de onde vem o livro. Deêm uma passada lá.

http://www.softrel.org/

Abraços

Leonardo Molinari

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

COMO GERENCIO MEU PROJETO? E AGORA JOSÉ?

Pessoal,

eis que de repente o Sr. José recebe uma oferta de construção de site muito simples para uma loja de roupas e acessórios, e sem questionar, topa. A loja passaria a vender pela web fazendo entregas personalizadas.

O prazo estimado foi de 1 meses, para ele estava ótimo. Mas construir uma página pessoal, é diferente de construir um site de e-commerce... Isto ele não sabia. Fazer um desenho num papel é diferente de fazer um projeto de uma casa.


Quando ele percebeu, já haviam se passado 3 meses de prgramação e desenvolvimento, e pouco mais de 30% do site estava construído.

E agora José???

A margem de lucro dele que era em média de 50% acima dos seus gastos, neste projeto estava negativo em 60%. Em outras palavras, ele estava tendo prejuízo, e dos grandes. Depois de 7 meses, e não agüentar mais, o serviço, ou melhor, o projeto, foi entregue com vários itens sem funcionar ou com problemas, dentre eles links, gifs, páginas não testadas, tempo de resposta
acima do esperado em funções importantes do negócio do cliente, sem contar que a instalação do site levou 3 semanas. Tudo foi um grande fiasco que custou quase dois anos para ser solucionado.

Além de todos esses problemas "pequenos problemas", perdeu clientes por não ter cumprido o prazo de entrega do site, ele ainda teve que dar mais um ano de manutenção grátis no site...

E agora José???

A resposta está em usar uma coisa simples: Gerência de Projetos (G.P.), mas com foc
o em Web. O tradicional desenvolvimento com gerenciamento "tradicional" é útil, mas limitado. Em outras palavras: Gerência de Projetos Tradicional não resolve...

O que resolve? Unir os dois mundos: WEB + G.P. com foco no primeiro sem esqueçer dos conceitos do segundo.

Em 2004 pubiquei meu outro livro: Gerência do Projetos - Técnicas e Práticas com Ênfase em Web, pela Ed. Érica. Ele mostra a união e dois mundos.
Por que toco nisto??? existem muitos casos iguais ao do José e muitos casos de aplicação de G.P. tradicional em sistemas Web. Os dois "extremos" não dão certo. Pensem....

Espero que o Leitor não tenha passado por nenhum dos dois extremos. Pois já vi muitos projetos assim, e como Consultor e Gerênte de Projetos este é um dos maiores problemas.

O que vocês acham?

Abraços a todos,

Leonardo Molinari

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

CURSO DO AUTOR E PALESTRANTE



Caros Leitores,

desculpe a divulgação, mas como muitas pessoas estavam pedindo a muito tempo (estava devendo isso a muitos), estou agora com um portfólio de cursos e treinamentos na qual eu, Leonardo Molinari, atuo (como instrutor) fortemente voltados para as áreas de:

>> Qualidade de Software;
>> Testes de Software (diversos tipo e níveis);
>> Otimização de Sistemas;
>> Gerência de Configuração;
>> Gerencia de Requisitos;
>> Gerência de Projetos.

Quem tiver interesse nos cursos citados, entrem em contato com Cristina Molinari através do e-mail:

>> mqsconsultoriaetreinamento@gmail.com

São vários tipos e níveis de cursos, com conteúdo altamente atual e baseado em forte experiência real, que acredito que vai ajudar realmente no desenvolvimento dos profissionais. O conteúdo dos cursos foi projetado exclusivamente por mim, pois são todos inéditos em termos de detalhe de conteúdo.

Abraços a Todos,

"Transforme-se ou você será transformado em algo que não deseja"

Leonardo Molinari

sábado, 8 de setembro de 2007

Frase da semana de 10 a 14 de setembro


Amigos,


para todos nós refletirmos aqui vão duas frases ou pensamentos da semana:



"Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas."
Mario Quintana...

"Não é suficiente fazermos o melhor que pudermos; às vezes temos de fazer o necessário."
Sir Winston Churchill...

Abraços

Leonardo Molinari

ENGENHARIA RÁPIDA DE REQUISITOS



Pessoal
,

devido as necessidades cada vez maiores dos usuários, e o tempo cada vez menor de levantamento e análise de requisitos (bem como sua construção em si) vemos agora uma nova revolução na Engenharia de Requisitos: a Engenharia Rápida de Requisitos.


Visão Atual de Levantamento e Análise de Requisitos:

Veja na imagem abaixo de uma visão comum de procedimentos em um projeto (ex: fases essênciais), quando construímos um novo sistema baseado na experiência ou visão de um outro sistema já existente dentro da empresa:

Como podemos ver, os requisitos são poucos trabalhados pois em geral pois apenas se acrescenta o que se deseja no novo tomando a experiência positiva do antigo. É o chamado desenvolvimento a partir de decisões pré-concebidas, ou decisões gerenciais chaves. Exemplo: o sistema novo terá uma tela nova de cadastro de usuário. O que muda internamente no sistema novo é baseado na experiência do desenvolvedor com o antigo sistema. Apenas tenta-se evitar armadilhas já conhecidas.

Como podemos acelarar o projeto de requisitos de maneira sem perder qualidade?

A solução está em pre-definir questões genéricas chaves que ajudem a filtrar e organizar o levantamente dos requsitos. É como se tivessemos um check-list geral de apoio para tomar como base ou "v-zero" no levantamento dos requisitos. Isso é uma estratégia de engenharia. Veja na imagem abaixo a idéia:


O desenvolvimento passa a ter no processo de análise de requisitos um enfoque mais metódico, porém existem alguns pontos chaves:

  • A documentação dso requisitos deve ser criada desde o início de maneira objetiva e eficiente (ex: o texto deve ser útil e objetivo ao máximo e validado de forma clara por todos);
  • A estrutura da documentação dos requisitos deve ser feita organizadamente e clara e simples para todos.

A partir daí podemos definir as tais "perguntas chaves" que ajudarão na criação e mostagem dos requisitos. Alguns exemplos clássico seriam: Como os requisitos da função "núcleo" do sistemas estão definidos? Como os requisitos não-funcinais estão descritos? A rastreabilidade entre os requisitos está documentada, validada e clara? Quem são as pessoas de contado do sistema antigo?

Quais os passos essenciais no levantamento e análise de requisitos, se considerarmos um ciclo básico de desenvolvimento (ou iteração)?

São 4 passos essenciais:
  • Identificar as funções que precisam ser consideradas;
  • Determinar os aspectos críticos do sistema anterior (ou antigo);
  • Analisar os conceitos do sistema anterior;
  • Documentar os resultados da análise e levantamento, tais como decisões tomadas e fatores de influência.

Quais os Ganhos?

Vejamos alguns dos principais ganhos:
  • Sinergia com benefícios para a documentação do sistema;
  • Alta produtividade pois a análise e construção dos requisitos passa a ser objetiva (tudo que é feito, em geral, de forma objetiva ao máximo tem ganho de tempo significativo);
  • Permitirá reuso dos requisitos já criados (faz sentido);
  • Os pré-requisitos do projeto ficam claros (este é um dos maiores entraves iniciais num projeto);
  • Material gerado pela documentação passa a ter benefícios em futuros projetos baseados no antigo.Com isto tudo passamos a ter uma engenharia objetiva de análise e levantamento de requisitos, também conhecida como "Rapid Requirements Engineering".
Abraços,

Leonardo Molinari
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Fontes

  • MOLINARI, Leonardo. Gerência de Configuração - Técnicas e Práticas no Desenvolvimento do Software, Editora Visual Books, 2007, Florianópolis, 85-7502-210-5.

  • ___________. Gerência de Projetos - Técnicas e Práticas com Ênfase em Web, Editora Érica, 2004, São Paulo, 85-7194-0050.

  • ___________. BTO - Otimização da Tecnologia de Negócio, Editora Érica, 2003, São Paulo, 85-7194-9506.

  • ___________. Testes de Software - Produzindo Sistemas Melhores e Mais Confiáveis, Editora Érica, 2006, 3a Edição, São Paulo, 85-7194-959X.

  • STICKYMINDS. Endereço: http://www.stickyminds.com/. Acesso em julho de 2007.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

*** HOT *** PALESTRAS EM VIDEO - 02 - ENTENDENDO DE REQUISITOS



Pessoal,

hoje a lista de em video será focada em Requisitos. Vejam os videos abaixo, e entendam de outra forma a importância de levantar requisitos sob diversos pontos de vistas.

Os videos abaixo são verdadeiras cerejas que devem ser degustadas com muita atenção.

  • Falando de Requisitos de Software. Clique Aqui;
  • Engenharia de Requisitos para Usuários. Clique Aqui;
  • Especificação baseada em Testes e Requisitos. Clique Aqui;
  • Análise de Requisitos por Cem Kaner (falando da técnica Interest Analysis). Clique Aqui.

Espero que entendam agora porque requisitos são fator chave de sucesso num projeto.

Abraços a todos.

Leonardo Molinari

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

POR QUÊ PRECISAMOS DE HERÓIS EM QUALIDADE???




Pessoal
,


por que precisamos de heróis na cultura humana?



Vamos primeiro entender as diferenças conceituais:

  • Herói: figura modelo, ou alguém exemplar, que reune em si os atributos necessários para superar de forma gloriosa ou excepcional um determinado problema ou obstáculo ou meta.
  • Super-Herói: é a realização máxima, ou suprema, do mito do herói. Se caracteriza por realizar feitos mais fantásticos que o do próprio herói. Em linhas gerais os super-herois frutos da imaginação humana, dada a necessidade de se sublimar a solução de grandiosos problemas. Em geral representa a luta do bem contra o mal.
  • Anti-herói: é alguém realiza as mesmas atitudes do herói, porém por motivos egoistas ou que não tem vocação heróica.

O ser humano sempre elegeu e sempre elegerá aqueles tem atitudes heróicas e nobres em prol do bem estar comum. O herói pode ser qualquer um dependendo do ato e do contexto inserido. O homem sempre precisará sublimar ou se espelhar naqueles que tem uma atitude heroica, por mais que seja somente por um momento.

Por que, precisamos de ter heróis na Qualidade?

A resposta é simples: para nos inspirarmos na atitude correta.

Quando definimos um processo, o ponto onde temos mais problemas é na atitude das pessoas perante normas e procedimentos. Veja a figura abaixo e você entenderá.

Dependendo do enfoque até um "hacker", termo usado erroneamente e com enfoque errado pela maioria, pode ser tanto um herói como um vilão. Herói pode ser alguém simples que faz coisas extraordinárias. Pode ser alguém que apenas encontra uma solução, ou um caminho.

Um herói pode ser você. Por que?

Aqui o heroi na qualidade tem o seguinte contexto: é alguém que para o bem geral, toma uma iniciativa para resolver um problema ou para atingir uma meta de forma clara e precisa. Um herói não é alguém louco, mas um ser consciente de suas limitações e que faz até onde é possível superá-las de forma consciente e lógica.

Vejamos abaixo a jornada de um herói para resolver um problema:

A sua atitude pode torná-lo um herói. A atitude mais simples pode fazer o seu vizinho var qualidade sob um novo aspecto, melhor e mais positivo.

Quais atitudes devemos ter para sermos um profissional-herói?

  • Ajude ao seu time;
  • Seja visível para todos;
  • Faça bons relacionamentos;
  • Tenha sempre iniciativa. Não confundir com precipitação;
  • Seja respeitável e decente;
  • Respeite a diversidade;
  • Use estratégias ganhadoras sempre;
  • Trate de sua saúde. Não adianta nada ser oi melhor por fora e o pior por dentro.

A acima de tudo: acredite em você.

Presente do Blog para os Leitores

Ouçam a musica deste super-herói. Escutem-na com sinceridade, e não se esqueçam de prestar atenção na letra.



"Spiderman Theme - by Michael Buble - Jazz Version"

Letra da música em inglês: clique Aqui

Ele é na minha avaliação o super-herói das adversidades comuns do dia-à-dia. Bom feriado de 7 de setembro.

Abraços a Todos,

Leonardo Molinari

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

CONTOS TECNOLÓGICOS DE QUALIDADE - 06


Contos Tecnologicos: Fofoca Corporativa


Texto:

João e Maria eram dois desenvolvedores quase irmãos. Eram dois jovens que viviam rindo, contando piadas, fazendo fofocas, mas trabalhando mais alegres do que nunca, independente do volume de trabalho passado.

Mas nem sempre tudo é festa... E nas organizações o que mais acontece são mudanças gerenciais. Entre um executivo, sai outro. Pelo menos a cada 2 anos em estatísticas é assim. Lá na empresa de João e Maria não se fugia desta regra.

O nova gerente, a Sra. DuCCa, era uma senhora antiga da "casa" que gostava de ser o centro das atençõs. A piada do dia tinha de ser sempre a dela. Quem ria por última tinha de ser sempre ela. A melhor equipe e a mais produtiva tinha de ser a dela, senão fosse assim ela "arrumava" um jeito de eliminar a concorrência. A sua sala sempre esta a decorada com coisas velhas, antigas, e ela estava qusse sempre de preto ou cinza escuro. Só faltava o chapéu e a vassoura, diziam as más linguas...

Trabalho vinha e trabalho vai, ela começou a se incomodar com João e Maria. Na equipe dela, em sua mente vil, o sorriso era propriedade dela. João e Maria passaram a trabalhar distantes e separados. João ficou isolado e sobrecarregado. Maria ficou com poucas coisas e passava sempre boa parte do tempo fofocando com a Sra. DuCCA. Mas era impossível fechar a amizade entre os dois e sempre que se encontravam eles riam e torciam um pelo outro de forma honesta.

Só havia um jeito de parar com isso: usando veneno da fofoca. Eis que a bruxa, digo gerente, em seu caldeirão, digo computador, enviou uns e-mails pedindo a solução de uma dll desaparecida e que se não fosse solucionado o caso, alguém teria de ser demitido. Era a X744.dll, objeto que nunca existiu... Quem passou a investigar o caso foi a Maria. Quem era o possível culpado era o João.

Para avacalhar a situação, a Sra. DuCCa, inseriu informações falsas na Ferramenta de Controle de Versões, indicando que havia sido criada pelo João e deletada por ele. Mas nem todo o crime é perfeito...

Maria e João chegaram a brigar, ficaram tristes um com o outro, se olhavam desconfiados. A fofoca era a podridão.

Para tentar resolver o problema, os dois sentaram e discutiram profundamente fora do expediente. Resolveram investigar o histórico do X744.dll por completo na ferramenta de COntrole de Versão. Estava lá: que inseriu as informações foi o usuário Admin-Master. E a única pessoa que possuia este acesso era a Sra. DuCCa. Foi aí que perceberam o obvio: ela queria separar os dois. Resolveram criar a DLL e a colocaram de maneira que nada fizesse debaixo de um outro software. Pronto: lá estava com vida própria a DLL que nunca existira.

Não precisamos imaginar a reação da Sra. DuCCa. Foi explosiva. Ela passou a perseguir os dois passando-lhe tarefas cada vez mais hercúleas. Eles finjiam não se falar mais por precaução.

Depois de quase 3 anos, a Sra. DuCCa foi para outra área. João foi para outra e Maria também. Mas uma lição ficou nas mentes de todos: quando um ambiente é realmente organizado, e gerenciado, a verdade sempre estará guardada em lugar. O problema é vê-la. Quando você conseguir vê-la, você estará vendo um fruto da Qualidade de Software.

Autor: Leonardo Molinari

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

RECORDE ABSOLUTO DE ACESSOS!!!!!


Pessoal,

agradeço a todos vocês pelo novo recorde de acessos ao Diário da Qualidade.

A quantidade total de acessos no mês passado foi mais de 30% do que no mês anterior.

A quantidade de acessos nesta 2ª feira (03/09) foi cerca de 40% acima do pico do mês passado!!! Os motivos são vários:

-O carinho e dedicação de todos vocês!!!
-O conteúdo: único que faz o real diferencial de um blog;
-Transparência;
-Inovação constante;
-Ousadia com um toque de Qualidade!!!!

E olha que tenho postado pouco nos grupos avisando do BLOG...

Com isto estarei trazendo mais artigos, videos, entrevistas... VOCÊS MERECEM...

Abraços e estejam sempre por aqui!!!

Leonardo Molinari

domingo, 2 de setembro de 2007

ENTREVISTA ESPECIAL


Pessoal
,

eu fui entrevistado para o Portal TestExpert, e foi uma entrevista bem aberta e original. Acredito que contribuirá em muito para entender o meu trabalho, minhas ideias e visões sobre qualidade e sobre meu jeito de ser enquanto pessoa e profissional. Quem me entrevistou foi o Cristiano Caetano.

Para quem já me conhece, me conhecerá ainda mais. Para quem me conhece pouco, me conhecerá de fato. Veja abaixo a entrevista completa aqui reproduzida.

Um abraço a todos e espero que gostem.

P.S.: Agradeço a um internauta anônimo que me avisou de alguns bugs de texto que passaram desapercebidos pelo corretor de textos do Word. Transparência é assim. Um blog é algo aberto e passível de eventuais ajustes e toda contribuição é válida. Um texto de jornal ou de revista passa por vários revisores (para quem não sabe) e mesmo assim erros são encontrados. Para isso existem erratas o que equivale ao patch do Windows. Super-obrigado.

Leonardo Molinari

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ENTREVISTA
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Setembro/2007 - Entrevista com Leonardo Molinari
sab, 25/08/2007 - 14:35 — Entrevistas

Sobre Leonardo Molinari
* Consultor Sênior de Qualidade de Software e Testes
* Engenheiro de Sistemas e Computação pela UERJ
* Pós-graduado em Gestão pela Qualidade Total - Universidade. Estácio de Sá
* Autor dos Livros: Testes de Software, BTO-Otimização da Tecnologia do Negócio, Gestão de Projetos, Gerência de Configuração
* Palestrante
* Certificado Mercury em Testes
* Experiência nacional e internacional em Qualidade de Software
* Experiência (incluindo soluções automatizadas) em: Testes, Gerência de Processos, Gerência Requisitos, Gerência de Configuração e, Gerência de Projetos em Ambiente Web
* Professor
* Escreve artigos para diversos sites
Entrevista

TEX> O seu livro sobre Testes de Software foi lançado em 2003. De lá para cá, houve um aumento exponencial na oferta de produtos e serviços baseados em software. Como conseqüência, criou-se uma mercado de outsourcing de TI em escala mundial, que por sua vez, alavancou a formalização das atividades de teste de software e a adoção de modelos e normas de qualidade. Se você fosse escrever uma nova edição do seu livro para adequar-se a essa nova conjuntura, quais seriam as principais mudanças?

Molinari> Antes de tudo é um prazer estar na entrevista de inauguração do Portal TestExpert. É um enorme prazer. Primeiro, mas depois de algum tempo constatei que meu livro de estréia é um real divisor de águas. Independente de "estar no lugar certo e na hora certa" a linguagem dele por ser simples e direta fez dele um clássico. Pois mostra a experiência de quem tem experiência para quem precisa ter experiência. O enfoque são os conceitos básicos. Mesmo ele sendo um "clássico" moderno, sempre será necessário na formação básica. Há algum tempo conversei com a Editora Érica (muito tempo antes desta entrevista), pois iria fazer uma atualização deste meu livro. Já foram feitas 2 atualizações anteriormente, pois o livro está na 3ª Edição. O que será atualizado?.... é "segredo de estado", pois sempre gosto de surpreender os leitores. O livro é usado até em Portugal e é conhecido na América Latina, em paises como Venezuela, México, Chile. O fato é quando se escreve um livro, e você sabe disso, não adianta colocar algo por ser apenas modismo. O livro é algo que deve ser pensado a médio ou longo prazo, pois um livro não é um Blog que você pode mudar toda hora. Tenho de analisar tendências, o público-alvo, etc. São vários fatores. Mas até o fim do ano devo enviar uma nova atualização para Editora.

TEX> Hoje no Brasil, um dos gargalos que impedem o crescimento do mercado de serviços de testes e qualidade de software é a falta de profissionais qualificados. Muitas vezes, as empresas contratam profissionais sem qualificação por falta de opções. Para atender essa demanda, além da criação da Certificação Brasileira de Teste de Software pela ALATS, foram criados vários “ramos” brasileiros das principais certificações internacionais de teste de software. Na sua opinião, qual o valor que uma certificação de teste de software agrega a um profissional interessado em se especializar?

Molinari> No Brasil temos a velha cultura de que o que importa é "titulo". Não importa a experiência e a prática que se tenha. O cara pode ter 50 livros e ser palestrante ultra-reconhecido, não importa: tem de ter título. Já vi Gerentes de Projetos, Analistas e até Testadores terem mais "títulos" do que "outros" e serem na verdade os chamados "profissionais de diploma". Só sabem teoria e na prática é um desastre. A cultura do MBA, por exemplo, se espalhou como febre. Qualquer pós-graduação agora é um "MBA". Antes você tinha de ter uma experiência crescente para partir para algo "além" em termos de estudos, aí entrava um "MBA". Como o mercado por outro lado passou a exigir padrões de conhecimentos cada vez maiores, se passou a ter o diploma primeiro e depois prática. Em termos de profissionais é lógico que você precisa entender os conceitos para depois praticá-los.

A moda agora é "Sou certificado pelo grupo XPTO": Isto não quer dizer que você saiba testes realmente. Quer dizer que "você está de acordo e sabedor dos padrões e conceitos de testes da organização devida". Mas quanto a saber testes na prática é uma outra história... Claro, não tiro o valor da certificação, pois em muitos casos o profissional nunca aprendeu nada de Testes antes e é na hora da certificação que resolve estudar e aprender de fato (pelo menos os conceitos básicos). Uma certificação de Testes tem esse lado bom. Tem algumas certificações que tem colocado situações práticas, de maneira que "força" o profissional a pensar na prática ou ter experiência prática antes. Esse é outro lado bom, pois torna a certificação mais "difícil" e força a quem quer se certificar a estudar antes a buscar a pratica, seja através de trabalhos ou de treinamentos específicos.

O lado ruim é o fato de não haver uma "unificação dos conceitos de testes": o que existe é uma "média dos conceitos". Vários autores, empresas e consultores adotam e ajustam conceitos de acordo com suas necessidades. O pior é que você é obrigado a saber e entender todas essas tendências e visões para de fato "entender" de testes. Os grandes fabricantes de ferramentas estão elaborando (pelo menos estão tentando fazer) um padrão geral de testes sob o ponto de vista deles. O que já algo bom, mas vai dar muitos problemas na prática. Querem fazer uma espécie de "UML" de Testes.

Um exemplo clássico é sobre Einstein. Ele era um gênio, mas odiava fazer provas e teve notas ruins na faculdade. Mas a vida o reconheceu como um dos maiores gênios de nosso tempo. Tudo tem seu lado bom e ruim. O ideal é o equilíbrio: ter certificações e ter boa experiência em Testes, e continuar sempre estudando e se aperfeiçoando. Não parar nunca. Mas nem sempre isso é possível devido aos custos.
Como não temos uma pós-graduação ou matérias nas faculdades que tratem exclusivamente de testes, a certificação passou a ser quesito eliminatório em muitas empresas. "Se você tem certificação é porque você sabe algo de testes". Até tudo bem, mas com restrições. Mas o erro está em achar que saber significa ter experiência (se você sabe, você entende). O "saber" está ligado a teoria. Sem contar que a "cultura" do diploma ainda manda. Aconteceu isso comigo em Gerencia de Projetos. Tanto que escrevi um livro que é adotado pelo mercado e bem usado por diversos alunos. O que é pior: provei pra sociedade inteira que sei e sou profissional com experiência devida no assunto e mesmo assim me olham com "rabo de olho", apenas porque não tenho um MBA. Para suprir esta "falta" a médio/longo prazo estarei tirando MBA e outras certificações em Testes. Aí é uma questão de sobrevivência.

TEX> Esse aumento de organizações certificadoras na área de teste e qualidade de software não é um fenômeno brasileiro, mas um fenômeno mundial. Muitos dos gurus contemporâneos da área de teste de software são são contra as certificações e o conteúdo proposto por elas. James Bach, num post do seu Blog chamado “Against Certification” [1], defende que a experiência e uma atitude pragmática em relação aos testes são mais importantes do que conteúdo monolítico de muitas certificações. Qual é a sua opinião em relação a esse tema controverso?

Molinari> Concordo em gênero número e grau com o James Bach. Mas isso não invalida a certificação, porque o "mercado" pede certificações e isso precisa ser atendido. Quero dizer: experiência é importante e fundamental, mas somente é comprovada quando você está dentro da empresa. Para entrar é preciso diplomas e certificações mínimos. Um profissional sem certificações (ou pós-graduação) e com muita experiência pode indicar que o profissional parou no tempo. Esse é o pensamento default nas empresas. Por isso tudo hoje é importante ter uma certificação, para não ser eliminado no processo de seleção e recrutamento. Mas lembre: não ter certificação não quer dizer ter experiência. James Bach é cara que veio da prática, muito parecido comigo que tem sua própria linha de trabalho. Infelizmente a cultura "dos títulos na mão" é ainda importante para a sobrevivência no mercado de trabalho.
Poucas pessoas, e raras, sabem que faço parte de um grupo na web nos EUA, do qual fazem parte Cem Kaner (lider e administrador do grupo na web), James Bach e outros "papas". Não divulgo muito isso pois meu "estilo" nunca foi "melância no pescoço". Eu estou lá e fui aprovado pelo próprio Cem Kaner para entrar. Acompanho e vejo as discussões de perto e me coloco. Coisas que estão num nível altíssimo que vão além da realidade "tupiniquim". Inclusive valido e aprovo e faço parte da linha de Context-Driven Approach. Testes dependem do contexto. James Bach faz parte desta linha e é um dos líderes. Por isso estou "em sintonia" com os "papas", e na prática acabei virando um "papa-brasilis" na área. Nunca parei para me preocupar com estas coisas, mas depois de tanto "ralar" nem parei medir o "rastro" de experiência que fui adquirindo. Aprendi na vida que "os amigos e as pessoas que gostamos" são o mais importante na "nossa longa estrada da vida". Afinal somos seres humanos e vivemos em grupo. O computador é um meio. Testes são um meio e uma ferramenta. Uns 2 ou 3 anos atrás o Dalai Lama deu uma entrevista/artigo para a Computer World, numa comemoração de publicação da mesma. "Mas o que o Dalai Lama faz aqui"??? A resposta a essa pergunta foi artigo inteiro, que visava mostrar que somos seres humanos e a tecnologia é uma ferramenta, que pode ser usada para o bem, para o mal, para salvar ou para prejudicar pessoas. Testes são uma grande ferramenta de transformação da Qualidade, mas não a única, e as certificações representam visões de como "manusear teoricamente" esta grande ferramenta.
De certa forma devido a minha experiência e visão na área de Testes eu já era assim... Apenas o mercado me descobriu depois de meu primeiro livro, o de testes. Acho que agora você entende porque o meu livro de "Testes de Software" foi um marco na área de Testes no País. Somente percebi isto anos depois.
Acredito que a teoria deve andar de mãos dadas com a prática. Traduzindo: estude e pratique, certifique-se e pratique ainda mais, tenha uma atitude e um aprendizado constante. Isto faz parte da evolução humana.

TEX> Nos últimos anos percebemos um crescimento exponencial das ferramentas comerciais e Open Source de gestão e apoio ao teste de software. As soluções Open Source, vem ganhando muitos adeptos e estão se tornando um padrão de mercado. Muitas empresas já adotam o modelo “Mixed Source” onde as soluções comerciais e Open Source convivem paralelamente nos mesmos ambientes. Sendo um entusiasta e defensor do Software Livre, como você vê o futuro das soluções baseadas em código livre?

Molinari> Eu não disse que sou defensor do Software Livre em essência. Sou a favor "do livre arbítrio de escolha do Software, seja ele livre ou pago". O Software Livre tem e vai ter ainda mais o seu espaço (que não pode ser negado), da mesma forma que o software pago tem.
Tem coisas que é impossível ter com o software livre. Se o software "der problema" de quem é a culpa? Se for um software de escritório, ninguém processa. Agora se o mesmo o Software Livre der problema num caso onde estivermos necessitando de solução rápida, e que se houver falha haverá grandes desastres. Quem paga "o pato"? Neste caso em áreas estratégicas vale a pena sim usar o software pago, em outras vale a pena usar o Software Livre (S.L.). Cada caso é um caso.

Se a empresa não tem dinheiro para ter algo de alta qualidade e alto suporte, deve ir para o S.L.. Se precisar diminuir custos, deve ir para o S.L.. Se o fornecedor é ruim porque não ir para o S.L.?...Se houver um S.L. bom que atenda um mínimo de requisitos deve-se ir para o S.L. sem medo de ser feliz. O S.L. é bom, mas não é perfeito. S.L. não é a panacéia, a solução para tudo.

Por outro lado aquele pesquisador ou empresa que investiu anos (tempo e dinheiro) em um software deve cobrar pelo mesmo. É um direito deles. Se não quiser cobrar pelo Software, cobre pelo serviço associado. Nunca vi serviço-livre...A Radview adota um modelo assim: o software é livre, mas o serviço é pago. Alguma feature a mais ou componente específico é pago. Porque não adotar este novo modelo?...

Nenhum é melhor do que o outro, cada um (seja S.L. ou pago) tem o seu espaço. Em alguns casos a convivência é benéfica e até necessária. O futuro das soluções baseadas em código livre é claro e promissor: se a solução for boa, o mercado em pouco tempo adota. Se a solução-livre for ruim é deixada de lado. O Linux é um exemplo de sucesso. É bom e pegou. Eu vou mais além: avalie primeiro um software livre e se não houver nenhum que atenda ou não valer a pena, vá para o pago se tiver condições financeiras. Não tenha medo. O software livre sempre valerá a pena.

TEX> Nos últimos meses você tem se dedicado bastante ao seu novo Blog [2]. Nas suas matérias podemos notar a sua maturidade e interesse em debater e disseminar o conhecimento sobre teste e qualidade de software. Como você vê a Internet como um canal para disseminar e debater questões relacionadas a qualidade e teste de software?

Molinari> O meu Blog na verdade já era um projeto antigo, que cerca de 2 meses atrás tive tempo para dar a devida atenção. No que se refere maturidade, eu já vinha fazendo isso através de artigos e outros canais, colocando meus artigos e palestras. Eu continuo com meu site pessoal, que possui um conteúdo mais didático e voltado para o pessoal de faculdade ou que conhece um pouco de Qualidade. É como um primeiro contato. A minha "maturidade" somente ampliou o canal de comunicação. Eu participava de grupos de fora do país, de maneira mais ativa. Agora optei por deixar alguns poucos externos e selecionar mais. Como o espaço nacional se abriu mais, voltei-me mais para cá.

Já tive uma frase minha que foi usada para motivação de grupos (ou times) de Testes numa empresa dos EUA. A frase era: "Devemos planejar testes como um general se planeja para um batalha, e executar o teste de maneira rápida e precisa como um ninja". Existem coisas que não tem preço e essa foi uma delas.

Eu diminuí o ritmo a cerca de dois anos atrás porque tive dois problemas: minha saída da DTS Latin America (dono ainda é e era o empresário Fernando Parra) por conta de problemas de caixa na empresa (fez corte em diversos níveis) devido ao fato dela ter sido vendida para a Altran Consulting e depois recomprada pelo dono. Na realidade a passagem de comando nunca ocorreu porque a primeira venda nunca foi efetivada 100% (o dinheiro foi recebido, mas o comando da empresa não foi passado ao novo dono), mesmo a maior parte do dinheiro já tendo sido dada. Ao final o dono original (o Parra nunca deixou de gerenciar a empresa) recomprou a empresa. Nisto foram empenhados contratos para pagar a "recompra"... Cerca de cinco meses antes da minha saída tinha recebido até uma promoção, depois de quase quatro anos na empresa. Recebi a mesma por mérito. Fiquei fora do mercado cerca de três meses e foi horrível, ainda mais com uma filha pequena. Sofro parte das conseqüências até hoje. Aí começou minha sina de realocação... A minha maior dificuldade foi durante o processo seletivo: os recrutadores me achavam muito acima da média, e por isso acabei sendo qualificado como um profissional cujo currículo é "over qualifying". É duro não?...

Neste intervalo optei por adiantar um novo livro. Um deles foi rejeitado por várias Editoras, por ser "bom demais". Foi quando achei uma "nova casa" junto a Visual Books. Ainda tenho um contrato com a Editora Érica (ela mudou de foco editorial há alguns anos) onde me obriga apresentar qualquer nova obra primeiro a eles, mas como eles tem rejeitado sistematicamente (devido a mudança de foco) então as minhas novas obras vão para a Visual Books. Nela a cerca de um ano e meio atrás iniciei o meu livro de Gerência de Configuração. Que foi feito com muita tranqüilidade e com toda liberdade dada pela Editora Visual Books.

Com a minha realocação efetiva (depois de passar por várias) pude pensar a longo prazo, e naturalmente pude forçar no meu ultimo livro e no Blog. Com isto pude usar outra mídia de maneira mais forte e mais atual: a internet, mediante a criação do meu Blog. O meu site fixo não era suficiente, mas eu precisava de algo mais para aproximar-me de meus leitores. Descobri que tenho uma legião enorme de fãs de meus livros. Tem gente que comprou todos. Mas não pense que fiquei rico. O livro técnico é para um público-alvo específico e vendê-lo é algo difícil, e as Editoras ficam com a maior parte do lucro (mais de 90%), pois são elas é que bancam o sucesso ou o prejuízo do livro. Os livros para mim servem de ponto para divulgar a Qualidade de Software, incluindo aí Testes. Ganhar dinheiro nem pensar. Talvez quando eu escrever um romance (que é algo que pode ser vendido para todos os públicos) talvez ganhe dinheiro.

A Internet é um meio fundamental de comunicação. Hoje os grandes players de mercado se não estão na Internet estão fora do mercado. Usar a internet para discutir Qualidade e Testes é um meio mais do normal. É uma necessidade básica. A melhor informação não é aquela que é guardada, mas é aquela que tiver o melhor conteúdo e for disseminada mais rapidamente.

TEX> Não podemos deixar de notar também que o seu estilo pessoal tem influenciado os temas e as abordagens das suas matérias. Seja por meio de contos tecnológicos ou por metáforas percebe-se claramente o amadurecimento de uma veia literária. Esse enfoque é uma abordagem planejada ou é simplesmente o amadurecimento das suas habilidades de comunicação para envolver o leitor?

Molinari> Essa pergunta em obriga a revelar uma verdade de 20 anos atrás. Entre 1997 e 1999, estava no meio da faculdade de Engenharia na UERJ. Como já gostava de escrever, acabei indo escrever poesias, pois lia muito Drummond, Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Augusto de Campus. Sempre li muitos contos.
Ao me inscrever num concurso de poesias na Biblioteca Regional de Jacarepaguá, na Praça Seca nesta época acabei, mesmo não tendo sido premiado fiquei nas primeiras colocações e minha poesia começou a ser reconhecida. Fiz amizade com outros Poetas. Passei a divulgar minha poesia, e acabei "pegando no meio". Escrevi três livros de poesia na época. Dois foram divulgados da maneira que se fazia na época: xerox do livro datilografado e depois grampeado no meio. Todas as minhas obras são registradas devidamente. Somente o primeiro não divulguei, ficando somente registrado. Era o livro "Engenharia da Palavra".

Usava no nome de "Leo Rezende" (tenho vários nomes intermediários, pois meu nome verdadeiro é grande) nesta época. Acabei formando um grupo de amigos poetas que se apresentavam e ensaiavam a leitura dos poemas. Nos passamos a chamar "Os Alquimistas". Cada um tinha sua própria química. Cheguei a receber um diploma de membro da Escola de Samba Tradição, devido a minha poesia. Fui jurado na Escola de Samba em concurso de festa junina inclusive.

Os meus livros "Concreto Aparente" e "Visão & Ruptura" (que vieram depois) em xerox chegaram a ser usados em sala de aula em CIEPS no Rio de Janeiro, em função das apresentações que fazia. Nas apresentações vendia os livros-xerox. Professores compravam meus livros e levavam pra sala de aula para debater com os alunos... lindo não ??? Recebi grandes retornos do use dos meus livros por parte de diversos professores.

Até que uma diretora da Escola de Samba Tradição, a "Teresa da Tradição", me contactou e acabou virando uma sponsor do "Visão & Ruptura". Usando a escola de samba como ponte, agendou um lançamento do livro (mesmo no formato de xerox) para um bar famoso no Centro do Rio, o Bar Constituição na Rua da Constituição. Foi feita uma entrevista comigo na Escola de Samba Tradição que saiu no O Globo (com direito a repórter e tudo) no Jornal de bairros anunciando lançamento. Fiz o lançamento, e no meio teve inclusive uma leitura de um poema meu chamado "O Trem". O poema era grande e virou mini-peça. "Os Alquimistas" leram o poema no lançamento (fizemos até ensaio).
Continuamos a fazer apresentações em Cesc´s locais. Eu e Os Alquimistas. Foi quando percebi que estava sendo usado tal qual sabão para promover a Teresa da Tradição. Dei "ctrl + alt + del" em tudo. Ninguém ia usar minha poesia de maneira cruel. Como estava numa época que a faculdade me cobrava cada vez mais, optei por mergulhar e esquecer um pouco a poesia e os contos. Tinha de escolher.
No trabalho nunca deixei de escrever artigos ("já estava no sangue"). No particular nunca deixei de escrever poesias e contos. O escritor e o profissional "apenas" se amalgamaram e algo de bom surgiu anos atrás: meus livros técnicos. Por isso antes de tudo me considero um escritor, seja escrevendo contos ou poesia. Os "contos tecnológicos" que sempre estão em meus livros dão um toque reflexivo na tecnologia e nas atitudes perante ela.

Sempre tive um estilo irônico, brincalhão e questionador. O que você está vendo é uma volta de velho conhecido que nunca foi embora. Por outro lado aproveito esse meu estilo para chamar a atenção de forma única para o Blog. Por que o leitor não pode ter uma leitura técnica agradável? Porque todo texto técnico precisa ser 100% chato? É essa imagem que quero mudar, e acredito estar mudando. O meu livro de Teste já causou uma transformação positiva. O que faço é continuar essa transformação positiva. "E agora José?". Vamos ao próximo da fila...

TEX> O seu livro mais recente chamado “Gerência de Configuração: Técnicas e Práticas no Desenvolvimento do Software” trata de uma atividade muito importante no ciclo de vida de desenvolvimento de software. Quais são os benefícios da Gerência de Configuração de Software para um projeto de teste de software?

Molinari> A Gerência de Configuração é um dos pilares da Qualidade de Software. Você sempre precisará armazenar os seus "objetos de software": executáveis, fontes, dll´s, etc. Você sempre precisará gerenciar a necessidade ou dúvida ou problema que chega. Quando resolvemos cruzar a necessidade com as informações da solução da necessidade e, com o armazenamento da solução estaremos compondo de forma mais básica a Gerência de Configuração (G.C.).

Todos os objetos usados no ambiente de software devem ser gerenciados. Isso vale para Testes. Um script de teste, ou caso de teste é um objeto de software, cuja criação, atualização e morte deve ser gerenciado.
Usar G.C. em Testes garante que o desenvolvimento e histórico dos objetos de teste, ou Artefatos de Testes serão gerenciados enquanto ciclo de vida. Por mais que os Artefatos de Teste estejam sob a gerência dos Testes, devemos ter regras e procedimentos de iteração com a G.C.. A implementação da G.C. em Testes passará por limitações de estratégias e limitações de implementação física.

Usar G.C. em Testes somente trará ganhos positivos, mas os Testes não podem e não devem ser "refém" da G.C. São áreas distintas que "se necessitam" e "se interagem" de forma que a Qualidade de fato seja atingida.

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*** HOT *** PALESTRAS EM VIDEO - 01


Pessoal
,

vejam as palestras selecionei em video para vocês verem e baixarem, que valem em sua maioria sobre testes. Em breve terão mais. São peças raras para aprendizado e troca de experiência entre todos. Cerca de 4 horas e meia em video.

Cliquem nos respectivos nomes das palestras a acessem os links:

Abraços e todos.

Leonardo Molinari

sábado, 1 de setembro de 2007

Frase da semana de 3 a 7 de setembro






Amigos,



para todos nós refletirmos aqui vão duas frases ou pensamentos da semana:



"Ninguém se liberta de um mau hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau."
Mark Twain...

"Há três espécies de mentiras: as mentiras, as mentiras sagradas e as estatísticas."
Mark Twain...

Abraços

Leonardo Molinari

MEU DEUS CADÊ A VERBA????



Pessoal,
temos que rever as nossas prioridades quando não temos verba (ou somos pegos de surpresa) quando precisamos realizar algum serviço. O pior é quando somos pegos de surpresa...

A primeira solução é reusar algo antigo. Mesmo que o Qualidade não seja a ideal.
A segunda solução é não fazer. A avaliação técnica quem faz é você.
Você decide.

Vejam a piada infame no Dilbert.com abaixo:

Abraços,

Leonardo Molinari